quarta-feira, 10 de setembro de 2014

#Desafio Skoob–A Arma Escarlate

 

Nusss… Dessa vez estrapulei no atraso. Também, eu tinha que pegar uma enciclopédia para ler e ainda intercalar com outro livro! Na verdade eu nem iria cumprir com o desafio de agosto, no qual o tema é livro sobre bruxa. Não gosto muito desse tema. Eu até tinha escolhido a “A Hora das Bruxas” da Anne Rice, mas desisti. Até que então me deparei com “A Arma Escarlate” de Renata Ventura. Não sou nada fã de Harry Porter (me batam, se quiserem!), mas até que gostei desse!

 

a arma escarlate

Livro: A Arma Escarlate

Autora: Renata Ventura

Editora:

Minha Nota: 4,00

O ano é 1997. Idá, um menino morador do morro Dona Marta, é marrento, arrogante, cheio de si e não confia em ninguém. O que ele mais quer é ingressar ao mundo do tráfico. Tem como seu arquiinimigo Caiçara, que vive perseguindo e surrando o moleque.

De tanto insistir, Vip, chefe do tráfico no morro, coloca Idá como “falcão”, um tipo de olheiro. E é então que sua vida dá uma virada na qual ele nunca imaginou. O morro é invadido pela polícia e é nesse momento que Idá recebe do nada um pacote. Nele há uma explicação que ele estava convocado a comparecer a Escola Korkovado, uma escola de bruxos em pleno Rio de Janeiro. De imediato, Idá não acredita naquela palhaçada, achando que seria mais uma de Caiçara, mas quando dois policiais o encurrala e algo extraordinário acontece. Idá não pensa duas vez: para livrar sua pele da polícia e da possibilidade de enfim de se vingar de Caiçara, ele foge do morro, mas não antes de ferrar Caíçara e parte para tal escola.

Lá, Idá se apresenta como Hugo Escarlate e esconde sua origem, com medo de represárias dos “almofadinhas”. Logo no primeiro dia já provaca confusão, causando a demissão de dos professores. E conhece uma turma bem descolada, denominada “Pixies”, que são contra o regime do Conselho da Korkovado. E vai aprender com um deles, que a vigança não leva a lugar nenhum. E que o jeito que ele leva a vida, desconfiando de tudo e de todos, descontando sua ira em gente que não não fez mal algum a ele, pode levá-lo a um caminho que pode não ter volta.

Apesar de ser um livro longo com 552 páginas, não é uma história cansativa, bem amarrada, não se perdendo em nenhum momento (pelo menos não percebi isso). A autora na “Nota do Autor” diz que se insperou na série Harry Potter, da J.K Rowling, mna qual ela é fã. Bem, como eu disse, não sou nada fã de Harry Potter e peguei esse só para cumprir o desafio mesmo. Mas gostei, pois pelo meu ver, a Bruxaria é somente um pano de fundo para contar a história de Hugo/Idá e como é vida em uma favela controlada pelo tráfico.

Eu só não gostei muito do final. Fiquei meio decepcionada a atitude do Pixie que tanto queria ajudar a Hugo se tornar uma pessoa melhor. Até no mundo dos bruxo, se resolve as coisas “do jeitinho brasileiro”?! Não sei se foi isso que a autora quis passar.

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