Junho, mês dos nacionais no desafio. Eu tinha escolhido o “Fim” da Fernanda Torres, mas acabei abandonando, pois estava achando muito chato. Então para não pegar um clássico, acabei pegando o “Vidas Provisórias” do jornalista Edney Silvestre. E posso dizer que meio que me arrependi. Antes tivesse pego um clássico como a “Moreninha” ou “Dom Casmurro”. Mas como já tinha abandonado um, não quis abandonar este também.
Livro: Vidas Provisórias
Autor: Edney Silvestre
Editora: Insítrica
Minha nota: 3,0
Como eu disse acima, eu quase abandonei esta leitura também. Eu não vou dizer que a história é ruim. Não. A intenção dele foi válida. Duas histórias, duas vidas. A de Paulo que foi vitima da Ditadura Militar e de Barbara que sofreu por causa de perseguição na era Collor.
O problema do livro, no meu ver, é que ficou meio confuso, não de entender, mas de ler. Principalmente a de Paulo. Como eu li em e-book, não sei se foi a forma da publicação, já que é original ou se não consegui entrar no clima. Tem hora que está em terceira pessoa e de repente se nota que está lendo em primeira pessoa. A linguagem que ele usa, sei lá, não me agradou muito. As informações vem atropelando uma a outra, acabando confundido tudo, tendo a vezes que volatr para entender o que leu. Isso sem falar dos exemplos que são longos, chegando a ser exaustivo:
“— Croquetes. Coxinhas. Linguiça. Torresmo. Bolinhos de bacalhau. Bolinho de arroz. Pele de porco. Morcela. Paio. Feijoada. Pescadinha com arroz de brócolis. Leitão pururuca. Rabada com agrião. Frango assado. Frango assado com farofa de banana. Frango assado com macarrão. Frango ao molho pardo. Farofa de ovo. Bife à milanesa. Bife à cavalo. Costela assada. Angu do Gomes. Angu à baiana. Vatapá. Acarajé. Xinxim de galinha. Carne moída com arroz, feijão e ovo frito, com gema mole e clara dura. Mandioca frita. Camarão com chuchu. Bobó de camarão. Pastel e caldo de cana. Tripas. Moelas. Miolos. Bife de fígado acebolado. Picadinho. Lombinho com tutu e couve.”
Enfim, ou “Vidas Provisórias” é muito complexa e sou “burrinha” demais para entender ou realmente é um livro com uma boa história, mas confusa de ler.
Olha, também comecei esse, também em e-book e não gostei da narrativa não. Parei logo no começo. E pra que o autor me escreve um parágrafo inteiro desse que você colocou como exemplo? Com que finalidade? Se o leitor é quem não entende, somos duas então, rs... Como eu quero ler outro livro dele, parei logo no início, para não desanimar. =) Bjs!
ResponderExcluirPoxa Bia, fico feliz que não fui a única a achar isso!
ExcluirObrigada pela sua visita!
Oi Gizele! Puxa que pena que você não gostou! Eu li o livro físico e gostei bastante. Achei o trabalho gráfico incrível. Isso ajudou bem a diferenciar as duas histórias, por causa das cores e fontes diferentes usadas para cada um. Talvez em e-book isso tenha se perdido e dificultado a leitura... uma pena!
ResponderExcluirEu fiz uma resenha também sobre o livro, postei no akoob: http://www.skoob.com.br/estante/resenha/43080833
beijo
Sarah, primeiramente obrigada pela sua visita.
ExcluirNo e-book, as cores das fontes das duas histórias são como a do físico: preta para do Paulo e Azul para da Barbara. Não foi isso que me atrapalhou. Como eu disse a história dos dois é boa. Eu não gostei do contexto e narrativa que ele usou, isso sem falar nos exemplos longos que dava, chegando a ser cansativo.
Mas cada um ver, interpleta um livro do seu jeito.