quarta-feira, 19 de março de 2014

#Desafio Skoob–Sem Deixar Rastros

Osh… Depois de ter encarado duas pedreiras: “Guerra dos Tronos” e “Orgulho e Preconceito”, nada melhor que pegar uma leitura leve, né?! Mesmo sendo um suspense, as histórias do ecentrico Myron Bolitar e seu parceiro Windsor Lockward III, são gostosas de ler e quando vc vê, já está no fim.

 

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Livro: Sem Deixar Rastros – Série Myron Bolitar – Livro 03

Autor: Harlan Coben

Editora: Arqueiro

Minha Nota: 4

 

Após 10 anos afastado das quadras devido a um “acidente” que interrompeu sua carreira promissora, Myron Bolitar está de volta ao mundo do basquete. é contratado pelo chefão dos Dragons para se infiltrar no time para achar o paradeiro do astro do time, Greg Downing: nada mais, nada menos que seu rival nos tempos da faculdade. Myron até chegar hesitar em aceitar o caso, mas não resiste à possibilidade  de ter a chance na qual foi tirada há 10 anos atrás: jogar na Liga Profissional.

Com ajuda de seus inseparáveis parceiros: Win e Esperanza, Myron logo descobre que não se trata de um simples desaparecimento. E ao desenrolar do caso, ele acaba por descobrir algo que o tira completamente do eixo, deixando-o sem chão.

Se “Quebra de Confiança” faz o leitor se apaixonar por Myron Bolitar e “Jogada Mortal” faz ficar arrepiado com os acontecimentos apresentados; “Sem Deixar Rastros” mostra o outro lado de Myron: os receios, a insegurança, a ira e o coração amargurado. Isso sem deixar o seu jeito de ser: irreverente e sarcastico:

“Quando Myron se via em apuros, sua boca adiquiria vida própria. Ele sabia tratar-se de um grande perigo e por diversas vezes já havia sido alertado por Win. Mas não conseguia se conter. Diarréia verbal ou alguma coisa parecida”.

Também pode-se ver um pouquinho… só um pouquinho do lado humanitário de Win. Quando li esse trecho, não tinha entendido o que ele quis dizer a Myron. Só fui entender quando acabei de ler:

“– Você nunca assistiu ao vídeo.

– Que diferença isso teria feito? Meu joelho continuaria em frangalhos. Assistir a uma gravação não mudaria nada.

Win permaneceu calado.

– Não estou entendendo você – disse Myron. – Toquei minha vida depois da contusão. Nunca reclamei de nada, reclamei?

– Nunca.

Nunca chorei nem xinguei os deuses por conta do que aconteceu.

– Nunca – repetiu Win. – Jamais se fez de vítima nem estorvou a vida de ninguém.

– Então por que você insiste em dizer que eu deveria ter revivido aquele jogo?

Win parou e olhou para ele. – Você respondeu à própria pergunta, mas prefere fazer ouvidos moucos.

– Porra, W in. Me poupa dessa baboseira filosófica de gafanhoto kung-fu, vai? – retrucou Myron. – Não enrola. Por que você não foi ao jogo?

– Reveja o vídeo – disse Win, e retomou a caminhada.”

Enfim, não sei se vão concordar comigo, ma foi isso que captei ao ler . E gostei da sacada do tio Coben. O Myron precisava disso e nós fãs, também.

4 comentários:

  1. É o que eu digo: quando você lê livros densos, nada melhor do que um Myron Bolitar pra fazer você voltar pros eixos! Adorei, Giza!
    Beijos

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    1. Num é?! Li brincando dois a três caps. por dia. Enquanto lutava para ler um cap dos dois primeiros.

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  2. Já tava afim de ler esse livro, agora com a sua resenha vou ler com certeza. bjo

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    1. Poxa Kelly, fico feliz. Gosto quando minha resenha, mesmo que meio embolada, sirva de incentivo para outros lerem o livro.

      Bjos!

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