E lá se foi mais um mês. E mais um livro lido. O desafio do mês de fevereiro seria ler um clássico mundial. De todos que pesquisei, me interessei por “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen. Confesso que o calor aqui do Rio não me ajudou muito. poderia ter acabado antes.
Livro: Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora: Penguin Companhia
Minha nota: 4,0
Quando a ambição fala mais alto, acaba por prejudicar aquele que quer só viver feliz ao lado de um grande amor; (Sra. Bennet)
Quando o orgulho fala mais alto, acaba por achar que conhece bem as pessoas por suas atitudes, sem conhecer o interior; (Elizabeth)
Quando o preconceito fala mais alto, acaba por a riqueza falar mais alto. E a hipocresia reinar. Achandoque se tem o direito de interferir na vida de outrem; (Sr. Darcy)
Quando a timidez fala mais alto, acaba por impedir outrem de perceber seus verdadeiros sentimentos; (Jane)
Quando o amor fala mais alto, acaba por os sentimentos falarem mais alto que qualquer orgulho e qualquer preconceito que possa existir.
Confesso que no começo, fiquei um pouco desestimulada em lê-lo e até pensei em procurar outro para ler. Então resolvi ver o filme e daí tirar uma idéia do que seria o livro. E eis que amei o filme e isso me deu o estímulo que eu precisava para continuar a leitura, odiar e se apaixonar por Sr. Darcy. Tudo bem que o filme não é 100% fiél ao livro, mas vale a pena. A parte que mais amei, achei melhor na versão do filme. Não vou dizer qual é, pois seria spoiler. Eu achei muito fofo. E o Sr. Darcy do filme… Clique aqui para ver a cena.
No livro passa que um é orgulhoso e outro é preconceituoso, no meu entender achei o contrário. Não sei se foi devida a tradução que li, que foi a da Penguin Companhia. Uma pessoa orgulhosa, se acha tão cheia de si, que dificilmente reconhece que está errada, mesmo com os fatos bem diante de si (Elizabeth). O preconceituoso, não admite a se rebaixar a inferioridade de outrem, optando pelo desprezo (Darcy). Mas quando o amor bate, é avassalador, é desconcertante, fazendo quebrar todas as barreiras que o orgulho e preconceito levanta.
Em relação a filme, eu vi o que foi feita em 2006, com a Keira Knightley, Matthew Macfadyen e Donald Southland.
Mais em minhas pesquisas, vi que em 1995, também foi filmado uma versão em série, produzida pelo Canal BBC, estrelado pelo Collin Fith e Jennifer Ehle.
Enfim, gostei da minha escolha e fiquei feliz em saber que Jane Austen também é autora de uma outra história que amei o filme: “Razão e Sensibilidade”.